RAZÃO DA ESPERA

É a imensidão;

a constante infinitiva

que calmamente circuncida

seus lábios

de sorrisos benevolentes

Bem como ao primeiro sinal

as estrelas não esperam pra encher

teus olhos de luz e de universo

E as liras e violinos imprimem

melodias fabulosas pela tua voz

pétalas de rosas brancas

pousam suave a sua pele

e assim todos os elementos,

luzes, brilhos, sons e belezas

postam-se diante de ti

E eu me esforço todo dia

esperando da manhã a poente

para não perder o espetáculo de vida

que é ver você chegando:

Radiante e Bela

brindando-me com tuas proféticas

palavras de boa noite!

(Do Livro "Para Ninguém")

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 28/10/2011
Reeditado em 25/02/2013
Código do texto: T3303328
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