SÚBITO PRAZER


Há desejo disfarçado de ternura,
Um querer contido à espera da explosão
Súbito arroubo, ainda que mesclado em candura,
Prazer latente, próximo à ebulição...
Nos dizeres de teu olhar, eu leio,
Olhos sequiosos por nosso deleite
Que no encontro de corpos, sem receio,
“Se unirão” como presente e enfeite...
Encontram formas de trocar carinhos
e sensações, as mais profundas...
A mão que tateia, procura caminhos,
Emoção lasciva... Tu me circundas,
Não deixando dúvidas do teu querer.
Podem romper-se as barreiras.
Conter amor? Jamais!...Este inesperado prazer!