Por amor de verdade.

Agora transcendental

Corpos na arte do amor

Num contexto de cinema

Uma tarde linda que voa

Numa noite bem vinda

Por amor.

Um castelo imperial

Nos seus lábios de mel, ação

Invadindo a minha invasão

Com garras de bicho

Foz em dois

Senso para depois

Méritos nem pensar

Falar, quando der tempo

De segredos por amor.

O falo intenso

Num verossímil completo

Uma cuia rosa choque

Um néctar de sabor maçã

Acesa como a lava de um vulcão

Derretendo nos impulsos

Copulando por amor.

Penetrar na razão do tempo

Quando quem ama

Ama-se também

Por isso vivemos

Emaranhado um no outro

Por amor.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 30/12/2006
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