Torrente

E quando ao turbulento rio desse meu desejo
Você abriu seus braços
Tornou-se minha paixão remanso
E a corrente, que até então revolta
Carregava as minhas margens
E tristemente se fechava em charcos
Vi tornar-se água clara
Transparente e viva
Fecundando os campos
Serenamente
Se dirigindo ao mar.
Maurício Victor de Uzêda
Enviado por Maurício Victor de Uzêda em 12/07/2005
Reeditado em 22/07/2008
Código do texto: T33274
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2005. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.