POR QUÊ?

Na mais suave felicidade vivia

Amando-te muito, cada vez mais.

Até que um dia... Tão triste dia!

Tu partiste e não te vi mais.

Não sei porque tu foste embora.

Sem despedirmos, sem um adeus!

Ficaste, talvez, magoado comigo?

Então, por quê, fale por Deus!

Mesmo partindo bruscamente.

Sem motivo, sozinha me deixando.

Ainda assim, certo quero que fiques:

Que sempre, sempre, viverei te amando.

Anna Célia Dias Curtinhas

Aimorés, 27-10-64.