Novamente o amor

O amor é algo sem motivo

Mas é da vida

Toda a motivação

É por isso que vivo

Mesmo sem ter resposta definida

Do porquê ter amor no coração.

O amor é irracional

Sendo da vida razão da existência

É um cego equilibrista

Que na frágil corda emocional

Balança, balança e voa com veemência

Podendo ou não cegar à primeira vista.

O amor é prodígio

Por ser universal e restrito

Mas ao negar a razão

Torna-se tolo de prestígio

E quando se pensa que é infinito

Masoquistamente se engana o coração.

O amor, como já disseram os poetas

É tudo e também é nada

É luz e também é treva

São coisas discretas e indiscretas

É a paixão exagerada

E é o erro que às vezes se releva.

Cícero

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 18/11/2011
Código do texto: T3343188
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