Lo que tú nunca sabrás…O que tu nunca saberás…

Lo que tú nunca sabrás…

Colgada mi mirada,

palpita desquiciada mi alma.

La noche transita en la desnudez de mi aliento

y vuelvo a encontrarme con mis oscuros pensamientos.

Urgente mi voz,

a gritos sollozo su dolor.

El eco triste persiste…

Yo pensé que tu amor era factible.

Me vierto sobre tu sombra vaga

escuchando el silencio que me sabe a nada.

Deslizando entre tus esquivos brazos

suplico asilo en tu regazo,

aunque sea en vano la invocación que te hago,

y a solas exhale el último suspiro del aquel febril verano.

No intentaré borrar el pasado.

Ni los bellos momentos que pasé a tu lado.

Fingiré una sonrisa al verte pasa.

Ahogaré mis ilusiones imaginándote amar.

Cerraré los ojos detrás de los velos de mi ventana…

e intentaré recorrer los predios de tu alma.

Lo que tú nunca sabrás...

© Noris Roberts

O que tu nunca saberás…

Pendurada minha mirada,

palpita desquiciada minha alma.

A noite transita na nudez de meu alento

e volto a encontrar-me com meus escuros pensamentos.

Urgente minha voz,

a gritos soluço sua dor.

O eco triste persiste…

Eu pensei que teu amor era viável.

Verto-me sobre tua sombra vadia

escutando o silêncio que me sabe a nada.

Deslizando entre teus esquivos braços

suplico asilo em teu regaço,

ainda que seja em vão a invocação

que te faço,e a sós exale o último suspiro do aquele febril verão.

Não tentarei apagar o passado.

Nem os belos momentos que passei a teu lado.

Fingirei um sorriso ao ver-te passa.

Afogarei minhas ilusões imaginando-te amar.

Fecharei os olhos por trás dos véus de minha janela…

e tentarei percorrer os predios de tua alma.

O que tu nunca saberás...

©Noris Roberts

Noris Roberts
Enviado por Noris Roberts em 03/01/2007
Código do texto: T335303