Encontros são Almas que se reconhecem
Não importa em qual hierarquia humana
Fadadas a cumprir um percurso, unidas
Cada ser traz na bagagem experiências
Que podem acrescer ou reduzir o tempo
Os encontros plenos dispensam palavras
Realizam-se primeiro na essência de cada ser
Após, na consciência da felicidade plena

Desencontros são constantes e não percebidos
Quando o silêncio da Alma se evidencia
O verbo inexiste, o brilho do olhar desfalece
A fadiga se faz presente, esgotam-se esforços
A fascinação do primeiro encontro fenece
Os passos levam a agrestes caminhos a esmo
Os desencontros são revestidos de melancolia
Onde a taciturnidade se faz sombra entre os seres
Pois se instala a dor do infortúnio e a ruína.

verita
Enviado por verita em 26/11/2011
Código do texto: T3356937
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