ORGULHO...

Eu sobrevivo às custas de migalhas

De amor, deixadas no caminho estreito

Que se formou entre o teu e o meu peito

Quando trocamos beijos por navalhas...

Porém chegaste a confidenciar

Com um alguém que eu não recordo o nome...

Que também sentes a terrível fome

Que me angustia e que te faz penar...

Como explicar tal sofrimento ao mundo?

E convencê-lo que este amor profundo

Rendeu-se, ante tão ínfimo marulho?

Assim será por toda eternidade:

- Tu te afogando em mares de saudade,

- Eu me enforcando em árvores de orgulho...

(Nizardo)

Poesia registrada.