VIOLAO DE CEDRO
A Jurití no Jequitibá triste cantou,
A voz da minha solidão,cruz credo
Dos amargos acordes se penalizou
Dos toques do meu violão de cedro
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Respondeu lamuriosa a Siriema,
Minhas insalubres penas
Nas sombras da escuridão
Feito uma assombração
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Chorou o Quero-Quero agourar
Sentinela macabro a espreitar
De baixo do Jacarandá me recostar
E meu aprisco ausente tocar
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Os diamantes da felicidade
Das esmeraldas primaveras da mocidade
Até que a sinistra sombra da morte
Livre meu cadáver de sua má sorte...
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