VIOLAO DE CEDRO

A Jurití no Jequitibá triste cantou,

A voz da minha solidão,cruz credo

Dos amargos acordes se penalizou

Dos toques do meu violão de cedro

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Respondeu lamuriosa a Siriema,

Minhas insalubres penas

Nas sombras da escuridão

Feito uma assombração

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Chorou o Quero-Quero agourar

Sentinela macabro a espreitar

De baixo do Jacarandá me recostar

E meu aprisco ausente tocar

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Os diamantes da felicidade

Das esmeraldas primaveras da mocidade

Até que a sinistra sombra da morte

Livre meu cadáver de sua má sorte...

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NACHTIGALL
Enviado por NACHTIGALL em 03/12/2011
Reeditado em 28/12/2011
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