A bailarina e o poeta

Danças num belo poema que fiz;

A rima é a mais pura melodia…

Voas no som, te espero e sou feliz.

Nos meus braços… como eu te queria.

O sonho que entrelaça a nossa vida,

se espande muita além da tua dança

é um poema escrito à querida;

Ser diáfano que ninguém alcança.

Na mais delirante triologia

poeta e a sua bailarina;

Dança, melodia… e poesia.

É a vida que ninguém nos ensina.

É a prenda que Deus nos pôs na alma;

Reflete o poeta e escreve o poema.

Voa a bailarina na noite calma

e a noite… continuará serena.

Apanágio do poeta, o amor…

Da líra soltará a melodia.

A bailarina tal como a flor,

dança o poema, que ele escrevia.

O palco, caminho da tua vida,

ao teu sonho davas a liberdade.

Um poema de amor… a dor sofrida;

Foi escrita a sangue a palavra saudade.

Magnifica a força da poesia.

Sublimou no tempo e nos espaços;

A timida bailarina existia,

há muito… aninhada nos meus braços.

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 04/12/2011
Código do texto: T3371011