Ela, a rosa III

Ela, a rosa;

quando longe, fora do alcance,

está distante o fertilizante.

Quando não ouve,

na agonia da água fria, a voz calma,

que para ela, a rosa;

é puro êxtase vitalizante.

Ela chora, solitária

e sofre a perda da pétala caída,

sobre a terra úmida,

onde o colibri, ausente não ousa o pouso

ou o vôo rasante...Imaginário.

Ela, a rosa sonha,

que venha o colibri á liberta-la;

Salvá-la-á das mazelas do tempo,

das tormentas no pensamento,

dos flagelos do sentimento.

Que venha o colibri, fecunda-la na alma,

apaziguando a fúria

e enraizando-se em seu coração,

agora libertado.

Ela, a rosa aguarda,

que a força vibrante dessas nobres asas,

possam novamente da terra arranca-la,

fazendo desabrochar a mulher,

que a bela rosa,

em segredo; oculta na alma.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 05/01/2007
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