DUELO POÉTICO =Giovanni Leandro/Tânia Ailene/Jorge Linhaça/Iara Pacini

DUELO POÉTICO

Escalada do amor

Giovanni Leandro

Tânia Ailene

Jorge Linhaça

Iara Pacini

Na escalada da vida,

torno-me um mero escalador

perdido em montanhas enormes,

onde um passo em falso poderá

lançar-me no abismos sem fim,

sem sentido, sem carinhos,

sem amor, sem você....

Movo céus e terras,

me transformo na tua escalada sublime,

faço que teus passos trilhem o caminho certo

com a direção do meu amor.

Só com você seguirei esta trilha de paixão.

Em minha escalada pelas montanhas do amor,

só vejo no horizonte tua face a me incentivar

até ao cume da paixão, meu esforço é cruel e derradeiro,

mas me move o amor verdadeiro ,

que me faz seguir em profunda emoção...

O sentimento que me trouxe

já não é mais a paixão,

e sim o amor que brota dentro

do meu coração,

derradeiro, foi um dia, a espera da emoção.

Hoje já vivemos a eterna e profunda paixão !

Sim , o que desponta infinito,

num desabrochar qual rosa da alturas,

flor cultivada no mais alto cume,

que sei que tu me dedicas

Deixe quieto esse amor onde a noite silencia

Te dei tudo de mim

nas alturas me elevaste,

hoje vivo como rosas no caminho,

sem face

Vou às raias da loucura, imaginando sentir

a doçura de teus lábios no meus,

transponho as barreiras da realidade

para tê-la mais uma vez,

nem que seja um momentâneos sonho...

Devaneios poéticos

que nos fazem elevar,

sair do corpo as almas

e no éter se encontrar

Sonhos já não somos,

vivemos o agora com calor,

amanhã vitalizados

com doçura, por amor

vitamina para o corpo

e alimento para a alma,

num amor que prossegue entre

a volúpia e a calma

Sinto o teu despertar,

com alegria e clamor dos corpos

extasiados de tanto sofrer por amor

Desperto em teu corpo,

com calores de fogo a arder,

deixo-me estar em ti absorto,

num amar de mais não poder

Ao chegar a brisa da noite

as suas lembranças

vieram me visitar eu revivi nossa história

como se estivesse escrevendo um poema...

Como se tivesse alguém a me escutar.

Se não pôde foi por não querer

à tua espera sempre estive

sonhando com teu acordar

olhando-as nuvens passando

e pedindo : Venha me amar...

Lembrei de cada emoção

e de quanta felicidade

sua existência trouxe para a minha vida.

A recordação só não foi fiel

porque tu tiveste medo de continuar

vivi até agora, sempre,

tentando te alcançar

Nas lembranças redivivas,

eternizo o nosso amor,

nas caricias sempre consentidas,

nas delinqüências vividas,

em noites e dias de paixão

em que passamos as nossas vidas

Hoje sofremos o desamor,

vivendo a solidão da separação

deste amor tão grande

Restou só a separação

Mas a solidão é companheira,

pois me faz recordar de ti,

liberta a alma faceira,

me faz te sentir inteira

na alma como te pertenci

Fomos chama e desejo

mas nos afastou nosso medo,

não me culpes ,

não te culpo,

amamos esse brinquedo,

que de sério,

selou nossa sorte.

Agora já é tarde,

arrependimento não vale

A solidão te acompanha por revolta

Não por humildade,

Me deixou aqui assim,

sentindo este amargo na boca

Esse aperto no peito

com esse clamor que te chama.

26/03/2006

03:30

Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 07/01/2007
Código do texto: T339299