Soneto de você
A todo sentimento, terno em seu mover e a me restar
O brilho de seus olhos, eterno em mim alumia
Amor latente em mim, então, se cria
Em todo verso, que custa a surgir, a se pensar.
Quero romper-me, embevecer-me por te amar.
Em seu sorriso, onde me perco e me inebria
Vivê-los de amores, a cada manhã, a cada dia,
Rememorá-los em meu débil peito, a cada frenético pulsar.
Penso em seus olhos, elevo-te em mim,
Suspiro, bem fundo, sem rumo, ao te ver,
Perplexo, apaixonado, anestesiado, sim!
Meu peito, bravio peito, subsiste em você.
Turbilhona em amores sem fim,
Ansiando, querendo, buscando o momento de te ver.