Este poema eu não escrevi, mas gostaria muito de tê-lo escrito. Ele é de autoria de João de Jesus Paes Loureiro ( Poeta Abaetetubense). 

   Eu não me programei para nada
   A não ser para ti
   para estar junto a ti
   para estar frente a ti
   e te olhar com um misto de curiosidade e fascinação
   tu és agora este poema a se fazer. A obra prima sonhada pelo poeta.
   A maravilhosa coreografia de um acaso.
   O sensualíssimo cheiro de sal e azul que  vem do mar.
   Não me importa que imudeça o telefone, que o carteiro não encontre o endereço
    Que todas as estrelas apaguem como no teatro as luzes.
    Deixe que o amor continue a esculpir o teu corpo nas minhas lembranças
    Que eu possa ver todas as constelações reunidas em teu olhar silenciados em teus lábios entreabertos
    Guardem as palavras que nunca serão ditas
     Que a tua delicadeza encontre em meu peito o refúgio deste deserto de areia e solidão que é fora do amor
     pois ainda que o destino me ofertasse outros destinos de paixão, metrópoles onde fundaram a minha glória, o lugar de encontrar as ilusões perdidas.
    Eu não me programei para mais nada. A não ser para ti. Nada importa que não seja tu.

 
Francineti Carvalho
Enviado por Francineti Carvalho em 09/01/2007
Reeditado em 14/03/2008
Código do texto: T341497
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