“O Amor”.
É Crime.
É cumplicidade.
É sofrer de dor, de amor, de ciúmes...
É ter felicidade de ter, de poder, fazer.
É tristeza de ausência, é clemência.
É perdão, é paixão.
É fome que se sacia, devorando a pessoa amada.
É se deixar devorar pela mesma.
É colher o fruto como tributo.
É um grande rei e nós vassalos.
É que sofremos, porque queremos satisfazê-lo e saciá-lo.
Após o encanto, quedamos em pranto.
Em qualquer canto,  por querer, e amar tanto.
Entristecemos porque queremos.
Fazer mais e não podemos.
Aí vem o medo, de perder-mos.
Que, pois com tudo que fizemos.
E talvez outro com muito menos.
Consiga tudo que não temos.
A incerteza me fere a alma.
Busco no céu, a minha calma.
Pois lá no alto existe alguém.
Que sofreu por, amar também.
Sua experiência me repassa.
Talvez assim me satisfaça.
Oripê Machado
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Oripê Machado
Enviado por Oripê Machado em 31/12/2011
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