A mendiga

Esta transeunte

Que vai e vem nas noites

Outrora muito bela

Hoje trapo humano

Esta mulher maltrapilha

Foi prostituta antes de ser mendiga

Foi irresponsável e indolente

Obscena ao mostrar seu corpo

Impetuosa e a fazer gestos de volúpias ardentes

Seus seios eram expostos

Seja a quem fosse a toda hora

Hoje excluída e pelas ruas

A mendiga chora

Lúcia Castro
Enviado por Lúcia Castro em 09/01/2012
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