SAUDADES I

Quanto menos quero, mais tu andas

Em seus desmandos a me seguir

Festejando em ciranda como fogo o coração

Enamorando doidamente em brasas a razão

Saudades! Branda seu destino...pois comanda em desandos

Meus alucinos de pensar

Contamina meus olhos

Por mais quisesse não recordar

Tu converte minha luz em escuridão

Vás! Porque diverte-se em azucrinar

Quantas vezes, amor, já te esqueci!

Mas no anoitecer tu ascendes a carcomer minha paz

SAUDADES II

Saudades remanso constante na pele

Que reverte a ordem

Tão quão corrompe os sentimentos

Subverte as penas do colidiam

Haverá esperanças ou culpa indevida

Vês, estes rios que segue sem destino

Ininterruptamente errante ao seu norte

Espalha sem destino, sem rumo

Sempre em remanso, em quietude doentia

Somos usurpados pela dor

ROSSOYS
Enviado por ROSSOYS em 15/01/2012
Reeditado em 17/01/2012
Código do texto: T3441961
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.