SAUDADES I
Quanto menos quero, mais tu andas
Em seus desmandos a me seguir
Festejando em ciranda como fogo o coração
Enamorando doidamente em brasas a razão
Saudades! Branda seu destino...pois comanda em desandos
Meus alucinos de pensar
Contamina meus olhos
Por mais quisesse não recordar
Tu converte minha luz em escuridão
Vás! Porque diverte-se em azucrinar
Quantas vezes, amor, já te esqueci!
Mas no anoitecer tu ascendes a carcomer minha paz
SAUDADES II
Saudades remanso constante na pele
Que reverte a ordem
Tão quão corrompe os sentimentos
Subverte as penas do colidiam
Haverá esperanças ou culpa indevida
Vês, estes rios que segue sem destino
Ininterruptamente errante ao seu norte
Espalha sem destino, sem rumo
Sempre em remanso, em quietude doentia
Somos usurpados pela dor