Carta à uma Ruiva.

Divago na praia...Em um tempo finamente tecido.

Onde no peito despido,um coração mal entendido,ensaia.

Prodigalizando beijos de claridade sonora,feito as cores da aurora.

Revisitando teus olhos sérios onde,

dentro de mim transparecem...

Amanhecem e anoitecem...

as amplitudes de seus mistérios.

Mulher,a natural maravilha que tu és...

Tua cintura,teus olhos de bailarina

Hospedam os meus beijos de ternura,

tua pele,tua boca,inspiram os passos famélicos dessa minha alma libertina.

A minha selvagem libido,louca,

Que sorri e canta...

Celebrando o seu riso de pecadora e sua ternura de santa..

O teu riso,

que conduz esse pecador ao paraíso.

Um riso tímido que contagia,

para um tempo enfermo,

A melhor terapia.

Esse é o termo,

o azulado incêndio de Eros,

não exagero,

partindo do zero,sim,

você não sabia que é isso tudo quanto eu quero.

Tu és feita pelo mais fino cristal,moça,

Tu não és qualquer louça.

Não apenas uma linda mulher.

És antes,um anjo humano,

sem nenhuma possibilidade de engano,

flor cuja primavera compõem a minha fé.

Intuí o seu biquinho,

reação a uma palavra simples de carinho,

como se apenas a espera do meu selinho.

Sei que nada é tão simples,ou qualquer outra coisa assim,

mas,

queria tanto você para mim.

É claro que eu topo....,

lindona,

bebo até a última gota no teu copo...

Sim...

Viver é estar continuamente pronto para ganhar ou perder,

enfim,

aprender...

Não sei qual é o convite,

mas,

acredite,

aceito não me importa a falta de limite...

BARTHES
Enviado por BARTHES em 18/01/2012
Código do texto: T3448488
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