INVEJA
Aposto que a lua
Em seu altar
Morre de ciúme
Da magia do teu olhar
O uirapuru, a sós
Canta a tortura
De inveja da doçura
Da tua voz
O violão
Com as notas turvas
Espatifou-se no chão
Quando viu tuas curvas
E que o sol, andarilho
Perdeu o juízo
Ao cegar-se com o brilho
Do teu sorriso