AMAR SEM QUERER (Poesia do meu irmão Alexandre)

Uma gota de orvalho na pétala de uma flor,

A minha maior prova de um sensível amor.

Venha me embriagar com o teu calor fervente,

Seu suor em mim a todo o momento.

Lembro quando ficávamos no relento,

Andando no friozinho do envolvente sereno,

Pronunciando promessas pela metade,

A não se separar jamais um do outro.

Sempre se beijando e acariciando,

E também aprendendo a amar.

Isso tudo na minha cabeça,

Não passava de ilusão,

Mais nada eu falava,

Ou que eu ia ter você pra sempre,

E de repente o sonho se acabou,

E nada mais de nós se prosperou.

Na data de nosso suposto casamento,

Onde na loucura da primeira vez que nós transamos,

Apenas o nosso filho daquele amor foi uma prova...

Depois a tua e a minha traição na relação,

Que triste! Tinha acabado de uma vez;

Meus meses de alegrias acabaram 17 anos atrás.

Alexandre Batista.

Ps. 1- O devido poema refere-se a uma relação que não foi duradoura, mas a felicidade veio após o nascimento de um belo fruto gerado deste amor. André (o filho) hoje está com 17 anos.

Ps. 2- Poucas palavras eu substitui ou acrescentei para uma melhor interpretação.

Setedados
Enviado por Setedados em 22/01/2012
Reeditado em 25/01/2012
Código do texto: T3455506
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