O pescador e o seu sonho.

A tarde caia no horizonte

A lua já fazia dueto com o sol

Nos olhos um eclipse para noite

A espera por um sonho de você

As fases do poder de concentração

Ilusão a conceber a imaginação

Teus olhos em mar velejando

O seu cheiro sentido no ar

O coração quase absorto do corpo

Um segundo, tempo eterno

Átomo dividido em dois

Sonho distante demais

Para alcançar o brilho

O brilho dos teus olhos.

De repente chega a hora

As respostas num mesmo lugar

Parece encanto de madrugada

Até o teu corpo é iluminado.

E as águas das águas sobre as águas

Que rolam sobre si mesmas

Atrai a corrente do teu amor

Que o devora na vontade de conquistar

Alimentando o peito com sedução

Na imensidão do mar

Que um dia criou-se

Em volta dum amor jamais vivido

Porem constantemente sonhado.

Na cela do barco a velas

O mar é o culpado de se sentir assim...

Um pescador mora mais no mar

E sempre;

Mareia, mareia e mareia...

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 13/01/2007
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