CINZAS AO VENTO

Não tenho nada vivo para lembrar

Nunca tive restos para lamentar

Do teu cheiro único e precioso a brisa levou!

Por quê paira o odor, o gosto de ti ter.

Do seu beijo por magoa, amargou!

Da sua pele nos meus pensamentos em cinzas só o que restou!

Somos cinzas au vento

Sua imagem se mistura com o concreto, no abstrato da minha imaginação!

Por quê! Mi cerca com seu perfume como um dia chuvoso

Num campo inundado de flores.

Nada tenho! nada tive! Nada vor ter

Quem se atreve para dizer sobre minha dor.

Logo ela que é minha.

Que mi tem.

Que nem sempre mi convém!

Sabe da sua, ou sua de você.

Mete-se no seu viver, não no que me convem.

De quem sou próximo.

Conselho?

Aconselhai a ti. E livra-te de sua dor!

Somos cinzas au vento

ROSSOYS
Enviado por ROSSOYS em 04/02/2012
Código do texto: T3480560
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.