CINZAS AO VENTO
Não tenho nada vivo para lembrar
Nunca tive restos para lamentar
Do teu cheiro único e precioso a brisa levou!
Por quê paira o odor, o gosto de ti ter.
Do seu beijo por magoa, amargou!
Da sua pele nos meus pensamentos em cinzas só o que restou!
Somos cinzas au vento
Sua imagem se mistura com o concreto, no abstrato da minha imaginação!
Por quê! Mi cerca com seu perfume como um dia chuvoso
Num campo inundado de flores.
Nada tenho! nada tive! Nada vor ter
Quem se atreve para dizer sobre minha dor.
Logo ela que é minha.
Que mi tem.
Que nem sempre mi convém!
Sabe da sua, ou sua de você.
Mete-se no seu viver, não no que me convem.
De quem sou próximo.
Conselho?
Aconselhai a ti. E livra-te de sua dor!
Somos cinzas au vento