Aline

Nua...

De pele nua

De branco puro e tantos outros sonham teu desejo

Flores...

Cheia de flores

Eu sei de ti não muito mais que alguns rumores (Por enquanto)

Beijo...

Teu beijo insano

Me toma e serve-se bem mais que minh'alma

Breve...

Tão breve um riso seu como presente de qualquer futuro bom

Encontro o som... No quarto escuro ainda ouço seu silêncio

Mais que pecado é revelar nosso retrato...

Deixar estático... Quando no fundo somos correnteza

Desliza...

Teus olhos negros que deslizam pelos versos meus

Boca...

Tua boca doce que confunde todos meus sentidos

E quando eu digo... Que minha cura mora na boca que me beija toda noite

Confesso...

E te confesso que sem teu sorriso

Só me resta o desbotado dos dias repetidos

Amor...

Meu nobre amor... De fino trato...

E olha o céu que ri pra te fazer sorrir

Que ninguém vê e já se quer aqui

Poeta de vazios bolsos...

Na fina pena guarda só teu nome

E vê se já não some, Aline... Ficam o beijo e meus olhos só pra ti

Pedro Hermes
Enviado por Pedro Hermes em 07/02/2012
Reeditado em 02/12/2012
Código do texto: T3484530
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