Abre

Abre sim,

O teu cego coração lapidado.

Abre sim,

A tua janela para adentrar os ventos.

Abre sim,

A força vivaz que ainda resta em ti.

Abre sim,

A tua coragem e a tua robustez.

Abre sim,

Aquela perdida sensatez,

Abre sim,

A sua meiguice pura.

Abre sim,

As suas lindas mãos.

Abre sim,

O teu enorme coração.

Abre sim,

A esperança plena e reluzente.

Abre sim,

Aquele portão pesado para a alegria.

Abre sim e deixe tudo acontecer...

Abre...abre...abre...

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 15/02/2012
Código do texto: T3500278
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