RUAS VAZIAS
Ferida aberta no atrio do meu espirito
Luz que reflete a dor do ser
Voz de fantasmas que uivam pelas esquinas
Luminárias que piscam a cada queda que se perde
É o querer que presa as desvantagens
É o coração a meia-luz
Afasta de si as vontades
Queima na fogueira do pranto cada esperança
Casa comprimida por depressões da alma
Petrificado com medo da vida
Parado nas ruas vazias, sem almas, sem presa.