CHUVA
Lembro daquele dia em que te vi triste,
meus olhos se encheram de lágrimas
e eu as derramei sobre tua face
refrescando o calor da tua inércia.
As ondas iam e vinham
se formando, como no mar,
espuma branca e suave
banhando teus pés.
Do céu, provocava gotas suaves
para alimentar tua sede de saber,
deixando tuas idéias renovadas
para clarear junto ao sol breve.
A maré ia subindo depressa
como a do mar, preenchendo
os buracos vazios do teu pensamento.
Me recolhi em nuvens e o sol chegou forte.
O guarda-chuva nunca mais foi usado.
fevereiro- 2012