Amar-te Odiar

Odeio o modo como fui me apaixonar por ti

Sem certeza do errado e de mim mesmo

Odeio o modo como me enfeiticei por teus olhos fascinantes

Pelos teus infinitos variáveis intermináveis sorrisos

Odeio como me viciei em teus beijos venenosos

Incuráveis até o próximo beijo dilacerador

Beijos tais que me tiram a alma inexistente,

A sanidade já enlouquecida

Quando unicamente entrastes em minha vida

Odeio quando me envolves em teus braços

Me roubas por segundos eternos

Me fazendo crer que é ali, o único lugar,

Aonde eu encontrarei tamanha imensidão de Amor...

E creio!

Odeio quando me acaricias com tuas leves mãos

Seria um prazer e gozo teu, ao me ver assim tão entregue?

Sem defesas ou vontade própria de oferecer qualquer resistência?

E assim me vejo rendido,

Em teu ventriloquismo hipnótico...

Odeio quando me dizes Te Amo,

Com todas as maiores letras do universo

Odeio como me fazes querer sentir todo esse Amor...

Amor Amado, Sentido Pensado, Ferido Curado

Odeio te Amar tanto assim

Tão entregue, tão rendido e viciado

Tão assim loucamente apaixonado

Porém todo meu ódio existente,

Não passa de uma máscara, que por de trás dela

Meu ódio se chama...

Amor...

AndreLD
Enviado por AndreLD em 17/02/2012
Código do texto: T3503882
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