Amar-te Odiar
Odeio o modo como fui me apaixonar por ti
Sem certeza do errado e de mim mesmo
Odeio o modo como me enfeiticei por teus olhos fascinantes
Pelos teus infinitos variáveis intermináveis sorrisos
Odeio como me viciei em teus beijos venenosos
Incuráveis até o próximo beijo dilacerador
Beijos tais que me tiram a alma inexistente,
A sanidade já enlouquecida
Quando unicamente entrastes em minha vida
Odeio quando me envolves em teus braços
Me roubas por segundos eternos
Me fazendo crer que é ali, o único lugar,
Aonde eu encontrarei tamanha imensidão de Amor...
E creio!
Odeio quando me acaricias com tuas leves mãos
Seria um prazer e gozo teu, ao me ver assim tão entregue?
Sem defesas ou vontade própria de oferecer qualquer resistência?
E assim me vejo rendido,
Em teu ventriloquismo hipnótico...
Odeio quando me dizes Te Amo,
Com todas as maiores letras do universo
Odeio como me fazes querer sentir todo esse Amor...
Amor Amado, Sentido Pensado, Ferido Curado
Odeio te Amar tanto assim
Tão entregue, tão rendido e viciado
Tão assim loucamente apaixonado
Porém todo meu ódio existente,
Não passa de uma máscara, que por de trás dela
Meu ódio se chama...
Amor...