[e quando as tuas petalas caem]

Apresentando O Transversal

“La Folie, Lydia the Tattooed Lady, dos irmãos Marx,... das viagens, das estações do ano, das partidas e de alguns regressos...”

das partidas e de alguns regressos...

e quando as tuas petalas caem

das nuvens azuis,

e quando as tuas petalas se

misturam com o mar,

os ventos que sopram sossegam,

as calmarias regressam,

os adamastores, em bojadores

floridos,

respiram os odores das madressilvas,

e das tulipas que lá plantaste.

Queria-se o poema assim,

apenas assim,

sem tormentas, vulcões,

sem tempestade, furacões,

e no tocar do teu cabelo,

e no tocar do teu seio,

e no colar-me ao teu corpo,

[nesse teu aroma de canela],

nasce um arco-iris na noite,

e rasga-a,

na escuridão do inverno.

Não sei se é amor, não sei,

nem sei de mim, não sei,

sei da ondulação do teu corpo,

desta minha tatuagem de ti,

sei, que

me ondeio nas tuas ondas,

sei, que

quando te penso, penso-te

mar,

sei, que,

sempre assim será.

[Queria-se este poema...assim],

apenas,

assim...

Nkisi
Enviado por Nkisi em 17/02/2012
Código do texto: T3504396
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