SÚPLICA DE AMOR!
Na noite, ainda, que distante,
Invada o meu corpo e minha alma
Em sonho que seja persistente
Que ao meu ser traga a calma.
A escuridão da noite atormenta
O sono que custa a chegar
Em meios as ondas turbulentas
Do meu ser no teu corpo a divagar.
Perdido nos pálidos lençóis
Mergulhado nesse poço escuro
Não tenho teus cabelos, caracóis,
Que ilhado em vão eu procuro.
Da luz dos teus olhos, a penumbra,
De uma noite solitária e vã...
Pois, estou distante da tua boca rubra
Busco nesta noite o teu amor afã.
Marcado pela negra travessia
Entre a saudade e o futuro...
O gosto dos teus lábios a simpatia
Que sem sentido tanto procuro.
Ah!... Como eu queria te amar
Nesse momento, és a única,
Que me faria em doces beijos naufragar,
Nessa noite que o meu corpo o teu amor suplica.
Ronaldo Balbacch
São Paulo – SP, 05 de março de 2012