BRASAS OPACAS
Fiz do mundo uma tela com cores opacas
Onde não devo contar com ninguém
Se cair, levantar com minha sorte
Ou esperar reunir minhas próprias forças
Não alimentar esperanças com o nascer das plantas
Todos por si, nada a ninguém
Ver queimar os sentimentos
Como um tronco seco de uma arvore sem alma
Curti as brasas e não lamentar as cinzas
Dançar entre as lagrimas do céu
Ir ao festejo de um funeral com alegria
De não ver mais a feliz alma