AMOR, VIAJANTE ERMO DAS NOITES, INCÓGNITA DA LUZ DE MINHA LUCIDEZ
E interessante exemplificar a dor
Sublinhar o quão a norte esteve no vazar da vida
Vivenciar o punhal rasgar o interior
Do sentimento que pulsava de forma febril
Em nascer e morrer no seu estrito viver
Olhar a malha da dor em rubro visceral
As lagrimas que vacilam
No jogar da cena
Incorporar o crivo do amor
Viajante ermo nas noites
Incógnita da luz de minha lucidez!
Dor, fusão da vida! Vida! De nada fez para eu viver a morte
Calor feroz que espremi a sorte
Espreita a lucidez dos dias da boa vida
Aplaina o recado a cada pulso
A cada plano da vida
Não deixe fugir o querer da alma
Sumir o pranto da sombra vivida
Alega abandono do sorriso
Quase perfeito,envolta do frágil tropeço
Tangeis nossa aura, apagada por ti
Doce veneno em cascata
Fazendo de mim um nada