As estradas de nossos corpos

No meu corpo há estradas,

Umas em mão dupla outras em mão única.

Meu coração insensato derrapa nas curvas,

E sempre capota quando o tráfego intenso de seu corpo se mescla ao meu...

Nos nossos cruzamentos, sem equívoco, infringimos as leis de trânsito.

Na busca de nossos ápices, ultrapassamos as velocidades permitidas...

Um guarda apita, fazemos ouvidos moucos...

Somos apenas eu, você e nossas estradas que às vezes se separam,

mas que como nas grandes corridas...possuem saída e chegada...

Como em nossos orgasmos...pretendo chegar junto com você no final de tudo.

Não importa quando ou como, o que importa é que eu te amo amore...

Há estradas em nossos corpos, e hoje alguns transeuntes desavisados passeiam sem saberem que não fazem parte de nós...

Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 11/03/2012
Código do texto: T3548756
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