A força da minha vida
Alguns meses de longos dias vazios,
Lembro-me que o peito apertava de solidão
E a vida sem rumo em plena escuridão,
Eu procurava o que fazer em vão,
Restava-me apenas alimentar minha alma de ilusões,
Apenas a esperança como alimento pra sustentá-la viva,
Por fim, pouco me restou a fazer,
Esperava ansioso pelo sacrifício do que havia sobrado
Esgotando-se aquela bagatela de força que me mantinha vivo
Minha mente e alma começaram a delirar
Apareciam vultos em minha visão,
Embaraços que vinha aturdir minha mente e coração
Ao mesmo tempo escutava palavras
Palavras estas, que me deixava calmo
Toda aquela tormenta era dizimada,
Percebi então que morto não estava
Aos poucos vi as palavras tomarem forma
Uma forma que meus sonhos não foram capazes de sonhar
Uma mulher surgiu a falar
Ela apareceu como um passe de mágica
Como uma fênix, surgiu das cinzas que foram jogadas em minha vida
Esse som, vem me acalmar
Hoje, sua voz necessito escutar
Ao menos pra negar-me qualquer conversar
Ela, tão linda que outros pra ela não param de olhar
No segundo Pecado Capital ela certamente lhe jogará
Com sua impoluta alma
Qualquer um por ti pode desalentar
A loucura irá lhe assombrar
Se contigo ela não ficar
Quero entender porque surgiu assim
Não sei se foi pra acalmar minha alma
Ou pra apenas me mortificar
Mas sei que cada vez mais perto de você quero estar
Não sei também se irá me aceitar
Apenas sei que vou persistir até ao estagio inicial eu novamente cair
De tanto você me prescindir