PRIMEIRO RABISCO OUTONAL

  Olhos debruçados
Manha da manhã...
Segredos debruados
Fiapos de luz enovelados
E um afã...

Vertigens de outono
Amadurecem o olhar...
A matinal preguiça
Atiça...
Nas asas do pequeno pardal
Pintura surreal...

Escorre a vida,
preguiçoooooooooosa...

Deliciosa letargia morna
Que, de morna pede caricias,
 Brota do recôndito do corpo
Também outonal...

Pela janela
Um cheiro de pecado!
 Fruto maduro, seu corpo moreno ao lado...

Imagem Marc Chagal (do google imagens)