Por onde andei?

Por onde eu andava?

Andava por mim mesma , tentando deixar para trás meus sofrimentos

mas descobrir que sem eles não posso escrever.

É verdadeiramente estranho ter somente as lembranças, a saudade

as tristezas, as lágrimas e a esperança, como inspiração.

Não sei escrever de festas, alegrias, tesão ou reflexão sem

deixar escorre pelo meu rosto a lágrima e a vontade de te ter ao meu lado.

Nessa minha busca cansativa por um amor de verdade, que me traga a inspiração de quem já amou e foi amada.

Ando por um mundo desconhecido por aqueles que são felizes e nunca sentiram o amargo de um não de amor.

Nos caminhos pedregoso de quem não soube escolher a direção certa.

Ainda tento mentir pra mim mesma ,que agora sei por onde estou caminhando.

Os caminhos que tomo são muitos, mais todos me levam para o mesmo lugar.

Sou livre para ir e vir de onde eu bem quiser chegar,

mas tenho meu coração preso a você sem mesmo querer,

sem mesmo te ver a tempos, sem mesmo ouvir sua voz.

Que prisão é essa sem grades, sem muro, sem correntes me apertando os pulsos, que rede é essa que não enxergo?

Sinto-me caindo em um abismo que nunca chega ao fim.

Sinto meu peito rasgar todas as vezes que tento fugir da minha sina.

Vejo e ouço todos dizerem que depende de mim , da minha força de vontade, das minhas escolhas, de olhar para os lados , fazer minha vida.

Então penso qual foi o momento que desejei sofrer?

Qual o dia que optei pela solidão, em que hora gostei de me banhar em lágrimas?

Em que estado de demência que eu me encontrava no dia que escolhi amar você.

Janaina Gama
Enviado por Janaina Gama em 19/07/2005
Reeditado em 19/07/2005
Código do texto: T35695