Expulso dos campos do paraíso

Você abriu as portas do paraíso / Convidou-me a entrar

Contemplei toda sua beleza / Avancei enlouquecido

Corri pelos seus campos / Brinquei com sua curvas

Escalei seus montes / Explorei seus vales

Penetrei sua gruta / Saciei desejos incontidos

Apaixonado por você / Adormeci e sonhei no seu colo

Agora você me desperta / Me expulsa do paraíso

Proibi-me de retornar / Fecha suas portas

Ignora minhas suplicas / Castiga-me com a abstinência

Condena-me a vagar como moribundo / Enlouquecido pelas lembranças do paraíso

Condena-me a pagar por um pecado / Um pecado que nem sei se cometi

Pergunto como pode haver pecado / Em sucumbir ao amor, aos desejos e a volúpia insana

Peço por clemência / Apelo para sua generosidade

Se existe culpa em amar-te / Que eu não fique a vagar como morto-vivo

Que eu seja lançado ao fogo do inferno / Que minha alma vire cinzas

Mas se não existe culpa / Então acolhe-me de volta ao paraíso

Deixe-me retornar aos seus braços / Beijar seus lábios

Acariciar seu corpo / Amar-te como ninguém jamais te amou

Kris
Enviado por Kris em 24/01/2007
Reeditado em 24/01/2007
Código do texto: T357004