Sentenciada

Vai, se instaura me dilacera, vem me draga os instinto me tira a paz;

Não me renegas mais, não quero omissão quero ser adentrada, invadida sem permissão;

Habita meus sentidos, me tomas de assalto, me faz de refém sem crime passional;

Quero ser levada em cativeiro, ser amordaçada pelo teu amor;

Não pedes resgate, deixa a síndrome de Estocolmo me sentenciar;

Não quero ser entregue a liberdade quero viver em cárcere pelo teu infinito amor

Não quero liberdade condicional tão pouco ter novo julgamento

Quero apenas a prisão perpétua na tua entrega e assim contigo ficar

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 28/03/2012
Código do texto: T3580445