Despedida

Sinto-me dos deuses um mártir,

Lembrando-me, do nosso doce amar.

E sob tão suave e prata luar;

Ver-te ao longe partir.

Padece hoje, uma alma sofrida,

E no meu peito, desatina a dor.

Não fazendo respeito, nenhum ao meu amor,

Fostes fria, até na despedida!

Meu único amor, belo como açucena,

Parte com toda minha vida.

Mesmo assim, te vejo doce e serena.

Com ela penso na alegria adquirida,

Nas tardes ao sol..., eternas.

Porém sem ela agora, o que será de minha vida!