Vivo-te

Na ância de deixar-me entregue a ti,

Minha alma flutua na amplidão

Das distâncias.

Viaja pelos espaços impiedosos,

Milhares de léguas Freudianas,

Levando de carona meu coração

E meu raciocínio,

A procura de onde tu estas.

Meus olhos carecem de enxergar

Oque teu olhar vê...

Minha boca imagina o paladar

Que tu provas...

Meus ouvidos se apuram querendo

Ouvir o que deleita tua audição...

Minha pele quer dar e partilhar

As sensassões de tua cútis...

Meu coração...quer bater dentro de ti,

A levar-te a vida contida em teu sangue,

Meu sangue...consanguíneo.

Oquê fazer agora?

Oquê engendra o teu pensar?

Ora...ai de mim que sou tão você,

Que não posso existir fora de ti,

Me dando a impressão que de mim...

Eu parti.

Opus Sewaybricker
Enviado por Opus Sewaybricker em 26/01/2007
Código do texto: T358942