Abandono

É longínquo tu moradia, tua fortaleza, és distante;

Mesmo na distancia, te sinto, pressinto teu toque, teu contentamento tão disperso;

Te quero, te aceito, te espero;

Talvez mesmo com a certeza que nunca serei sua;

Te amo com todas as possibilidades, com todas as verdades que há em mim;

Entrego-me em doces abandonos, lindas caricias, de um nobre amor;

Divagando estou, em pensamentos distantes, sem saber pra onde vou;

Disfarço a minha fala, a minha dor, meu louco amor;

Persisto na ta procura, na minha cura com teu amor;

Transito entre o abandono e a entrega, entre a memória do que restou.

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 02/04/2012
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