Queria tanto

Queria tanto...

O que não tem nome

Mas mata a fome

E me causa encanto

Queria tanto...

Que o teu abraço

Se abrisse no espaço

E me deixasse tonto

Queria tanto

Que não fosse só sonho

e o que suponho

não me causasse pranto

Queria tanto...

Sem nome, sem pranto

Sem sonho, nem espanto

Ponto final ou entretanto

Queria tanto...

Queria tanto...

Autoria: Aline Brito. Não só uma amiga poetisa, mas minha prima também. Confesso que estou muito feliz pela volta dos seus surtos poéticos. E mais feliz ainda por ela está me cedendo alguns para publicar e compartilhar aqui no recanto. Obrigado, prima.

P.S.: o poema acima foi criado ao mesmo tempo do meu "queria tanto...".