Ascensão

Nos jardins celestiais

as flores e sementes

se espalham nas asas do vento

e traduzem:

nas entrelinhas poéticas das horas

teu doce nome, menino!

A poesia pulsa

no vergel dos anjos

e acende ao etéreo

a luz do teu olhar azul.

Meus pecados de amor

bordados de ti

se renovam nas noites delicadas

e quando fazemos amor

o tempo jorra os desejos escondidos

do inverso instante

em que nos misturamos:

sangue e pele

pétalas e rosas

nos intervalos do infinito.

Verônica Partinski
Enviado por Verônica Partinski em 14/04/2012
Reeditado em 14/04/2012
Código do texto: T3612704
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