Ascensão
Nos jardins celestiais
as flores e sementes
se espalham nas asas do vento
e traduzem:
nas entrelinhas poéticas das horas
teu doce nome, menino!
A poesia pulsa
no vergel dos anjos
e acende ao etéreo
a luz do teu olhar azul.
Meus pecados de amor
bordados de ti
se renovam nas noites delicadas
e quando fazemos amor
o tempo jorra os desejos escondidos
do inverso instante
em que nos misturamos:
sangue e pele
pétalas e rosas
nos intervalos do infinito.