Índia

Quando vi-te pela vez primeira nesta terra estranha;

terra cheia de armadilha e artimanha

que nos tira o fôlego e do nosso corpo,todo o vigor;

sem saber,eu pisava um perigoso terreno;

atingido fui então pela tua flecha cheia de veneno;

um mortal veneno que se chama amor...

Ah!...quantas noites então tive eu,de sono ausência;

pois adentrou-me pelas retinas toda tua essência...

Conheci toda alegria de viver,por teu intermédio...

Tinhas a doçura(meu Deus)que a nada se iguala,

nos gestos,nos modos e na tua fala...

Me cercaste por inteiro num doce assédio...

Ah! minha linda índia;que sensação estranha

é pisar este terreno cheio de perigo e artimanha

e ao mesmo tempo,suave;por ti,a mim proposto:

cego;guiado sou por um perfume tão agradável;

tateando encontro a fonte para minha sede insaciável;

doce veneno que é provar da tua boca o gosto...

Índia,teus cabelos nos ombros caídos;vertigem

me causam,embrenhar-me nesta mata virgem;

um perigoso caminho;porém sedutor...

Índia mulher selvagem de quem a selva é o lar

deixa-me nesta tua terra viver e para sempre te dar

por toda minha vida,todo meu amor...

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Coelho Zacarias
Enviado por Coelho Zacarias em 15/04/2012
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