Eloisa para Abelard

Nao e meu porem tem muita importancia

para mim espero que leiam!

De Alexandre Pope

(Eloisa para Abelard)

(Nessas solidões profundas e celas horríveis)

(Onde a contemplação pesadamente pensativa mora)

(E a sempre refletiva melancolia reina)

(O que significa este tumulto nas veias inocentes?

(Por que vaguear meus pensamentos para fora deste último retiro?

(Por que meu coração sente seu já esquecido calor?

Ainda, ainda eu amo! - Veio de Abelard,

e Eloisa ainda deve honrar o nome

(Querido nome fatal! Descanse sempre não revelado)

(Nem passe estes lábios selados em silencio sagrado)

(Esconda-o, meu coração -ou meu amor- naquele disfarce)

(Onde misturado aos deuses, a amada lembrança dele repousa:)

(O, não escreva, minha mão - o nome já aparece escrito - lave-o, minhas lágrimas!)

(Em vão, Eloisa chora e reza)

(O coração dela ainda dita, e sua mão obedece)

Paredes implacáveis!

(Suspiros arrependidos, e dores volutárias:)

(Vós rochas robustas! que sagrados joelhos gastaram)

(Vós grutas e cavernas desgrenhadas com horríveis espinhos!)

(Santuários! onde seus vigias de olhos pálidos mantêm as virgens)

(E santos pesarosos, aquelas estátuas, aprendem a chorar)

(Apesar de frio como você, imóvel, e adulto silencioso)

(Eu ainda não me esqueci tanto quanto uma pedra)

(Nada é divino quando Abelard parte)

(Ainda rebelde a natureza faz metade do meu coração resistir)

(Nem rezas nem jejuns, contêm este pulsar teimoso)

(Nem lágrimas, por anos, ansinadas a jorrar em vão)

(Logo que tuas cartas eu abro tremendo)

(Aquele nome bem conhecido acorda todas minhas desgraças)

(Oh nome para sempre triste! Para sempre querido!)

(Ainda respirado em sussurros, ainda conduzido por uma lágrima)

(Eu tambem tremo, onde eu me encontro)

(Alguns infortúnios perigosos seguem de perto)

(Linha pós linha meus olhos efusivos transbordam)

(Guiado por uma triste variedade de desgraças:)

(Agora aquecida em amor, agora murchando no teu florecer)

(Perdida em um convento de uma tristeza solitária!)

(Lá uma religiao severa apagou a chama indisposta)

(Lá morreram a besta da paixao, do amor e da fama) (Ainda escreva, me escreva tudo, que eu possa juntar)

(Lamentos para teus lamentos, e suspiros em eco a ti)

(Nem adversarios, nem sorte levam essse poder embora)

(E é meu Abelardo menos gentil que eles?)

(lágrimas ainda sao minhas, e essas nao preciso poupar)

(Amor mas exige o que foi irradiado em rezas)

(Nenhuma tarefa mais feliz persegue esses olhos cansados)

(Ler e chorar é tudo que eles podem fazer agora)

(Entao divida tua dor, permita esse alivio trsite)

(Ah, mais que dividir, me de todo o teu lamento)

(Os ceus um dia ensinaram letras para alguns miseráveis)

(Alguns amantes banidos, ou algumas donzelas prisioneiras

(Eles vivem, eles falam, eles respiram o que o amor inspira

(Calor da alma, e fiel ao seus fogos)

(O desejo da virgem comunicado sem medo)

(Desculpe por corar, e derrame todo o coraçao)

(Apresse o macio coito de alma para alma)

(E um suspiro dos Hindus para os Polos)

(vós sabes o quão inocentemente eu conheci vossa chama)

(quando o amor se aprocimou de mim sob o nome da amizade)

(meu imaginário vos concebe em um tipo angelical)

(alguma emanação da mente mais bela)

(aqueles olhos sorridentes, tomando cada dia)

(brilharam docemente com o dia celeste)

(inocente eu olhei, o céu ouvia enquanto vc cantava)

(e verdades divinas foram compostas por aquela língua)

(de lábios como aqueles, quais preceitos falharam?)

(logo eles me ensinaram que não era pecado amar)

(de volta pelos caminhos do sentido do prazer eu corri)

(nem desejei um anjo a quem o homem eu amei)

(escuras e remotas as alegrias dos anjos eu vejo)

(nao os invejo, que os céus eu perca por vós)

(quantas vezes, quando pressionada a casar, eu disse)

(amaldiçoes todas as leis menos as que o amor fez!)

(amor, livre como ar, a vista das amarras humanas)

(abre suas asas leves, em um momento voa)

(deixe a riqueza, deixe a honra, espere a esposa) (respeite o ato dela, e sagrada seja sua fama)

(antes que a verdadeira paixão remova todas essas visões)

(fama, riqueza, e honra! o que vc é para o amor?)

(o deus do ciumes, quando profanamos seus fogos)

(aquelas incansaveis paixões inspira em vingança)

(e os convida a fazer mortais errados gritarem)

(que procura no amor por nada além de amar sozinho)

(aos meus pés o grande mestre do mundo deve cair)

(ele, seu trono, seu mundo, eu desdenho tudo!)

(nem a imperatriz de cesar eu me dignaria a rpovar)

(não, me faça amante do homem que amo)

(se ainda houver outro nome mais livre)

(melhor do que amante, me faça esse nome para vós!)

(oh estado feliz! quando um desenha a alma do outro)

(quando o amor é liberdade e a natureza, lei)

(tudo então é repleto, possuindo e possuído)

(nenhum vazio suplicante deichado doendo no peito)

(mesmo que pensamento encontre pensamento, antes parte desse lábio)

(e cada desejo quente floresce mútuo do coração)

(isso com certeza é glória (se há gloria nesse mundo))

(e uma vez parte de abelardo e eu)

(ai de mim, que mudança! que horrores repentinos levantam!)

(Um amante nu limitado e sangrando deita!)

(onde, onde estava eloise? sua voz, sua mão.)

(seu punahl, se opôs ao horrivel comando)

(Bárbaro, fique! aquele maldito ataque comprime)

(o crime foi comum, comum seja a dor)

(eu não posso mais, por vergonha, por raiva contida)

(deixe as lágrimas, e rubores ardentes falarem o resto)

(vc nao pode esquecer aquele triste, solene dia)

(quando vitimados deitamos aos pés de seu altar)

(vc nao pode esquecer quais lágrimas aquele momento fez derramar)

(quando, aquecida em juventude, eu me despedi do mundo)

(enquanto com labio frios eu beijei o véu sagrado)

(os templos todos tremeram, e as lampadas ficaram palidas)

(os céus quase não acreditaram nessa conquista) e os santos maravilhados ouviram minhas juras)

(ainda assim, para aqueles altares assustadores enquanto eu continuava)

(não na cruz meus olhos estavam fixados, mas em vc:)

(não na graça, na fé, amor era meu unico pedido)

(e se eu perder vosso amor, eu perco tudo)

(venha! com vosso olhar, vossas palavras, alivie minha tristeza)

(isto ainda resta para vc conceder)

(ainda neste peito me deixe deitar enamorada)

(ainda bebo veneno delicioso de vosso olho)

(ofegar em vosso lábio, e em vosso coração ser pressionada)

(de tudo que puder - e me deixe sonhar o resto)

(ah nao! me ensine outras alegrias para estimar)

(com o charme de outras belezas meus olhos parcialmente

(se enchem de todo o brilho acima)

(e faz minha alma trocar abelard por deus)

(Ah, pense pelo menos vosso rebanho merece vosso cuidado)

(plantas vossas mãos, e crianças vossas preces)

(do mundo falso na juventude eles escaparam)

(pelas vossas montanhas, selvas e desertos seguiram)

(vc levantou esses muros vazios, o deserto sorriu)

(e o paraíso foi aberto na selva)

(nenhum orfão chorando viu os bens de seu pai)

(nossos templos irradiam, ou roubam o chão)

(nenhum santo de prata, dado por miseráveis moribundos)

(subornou a raiva do céu castigado)

(Mas tetos tão simples como a piedade poderia levantar)

(e apenas protestar com as honras de Marker)

(nesses muros vazios (barreira eterna de seus dias)

(essas cúpulas cobertas de musgo com torres lotadas)

(onde horríveis arcas fazem do meio-dia noite) e janelas turvas espalham uma luz solene)

(de vossos olhos um raio pacificador)

(e reflexos de gloria brilharam por todo o dia)

(mas agora nenhum contentamento veste a face divina)

(é tudo pura tristeza, ou lágrimas contínuas)

(veja como eu tento a força das preces de outros)

(mas pq deveria eu depender das preces de outros?)

(vir a vc, meu pai, irmão, marido, amigo!)

(deixe tua empregada, irmã, filha irem)

(e todos esse nomes em um, vosso amor!)

(os pinheiros escuros que se reclinam sobre as rochas)

(balançam alto, e murmuram para o vento oco)

(os rios correntes que brilham entre as colinas)

(as cavernas que ecoam para os riachos rumorosos)

(as tempestades morrendo ofegam sobre as arvores)

(os lagos que tremem para a brisa rodopiante)

(nenhuma dessa cenas minha meditação socorre)

(ou acalma o resto da donzela visionária)

(mas os bosques do crepúsculo e cavernas escuras)

(corredores barulhentos, e sepulturas misturadas)

(Melancolia negra se assenta, e em sua volta joga)

(um silencio como que mortal, e um descanso temeroso)

(sua presença obscura entristece toda a cena),

(sombreia toda flor, escurece todo verde)

(afunda os murmúrios do dilúvio que cai)

(e respira um horror mais marrom na floresta)

(aqui para sempre, sempre devo ficar)

(prova triste do quanto um amante obedece)

(morte, apenas a morte pode romper a última corrente)

(e aqui, ainda assim, minhas cinzas frias devem permanecer)

(aqui todas suas fragilidades, todas as chamas resignarem)

( e esperar até que não haja pecado para misturar com o vosso)

(Ah deplorável! em vão suposta consorte de Deus) (Confessa escrava do amor e de um homem)

(Acuda-me Céus! Mas de onde veio aquela prece?)

(Surgiu da piedade, ou do desespero?)

(Até mesmo aqui, onde repousa a esquecida castidade)

(O amor encontra um altar para desejos proibidos)

(Eu devia lamentar, mas não consigo fazer o que devo)

(Estou de luto pela amante, não pelo erro cometido)

(Vejo meu crime, que dói-me (de queimadura) à vista do próprio crime)

(Lamento antigos prazeres, e peço um novo)

(Agora de volta aos Céus, lamento minha última ofensa)

(Agora penso em ti, e amaldiçôo minha inocência)

(de todas as aflições já aprendidas pela amante)

(Esta é com certeza a ciência mais difícil de se esquecer)

(Como vou me libertar do pecado, mantendo o sentido)

(e amar o pecador, e ao mesmo tempo odiar o pecado?)

(Como separar o (adorável!) objeto do crime do próprio crime)

(Ou como separar penitência de amor?)

(Tarefa sem igual! uma paixão pra se desistir,)

(Para corações tão infligidos, tão lancinados, tão perdidos como o meu)

(Antes que uma alma recupere seu estado de paz)

(Quanto deve ela amar, odiar!)

(Quanto deve experimentar a esperança, o desespero, a indignação, o arrependimento)

(A contrição, o desdém - faça tudo mas esqueça)

(Mas deixe os Céus cuidarem disso, tudo de uma só vez quando surgirem)

(Não tocado, mas sim tomado; não desperto, mas inspirado!)

(Oh venha! oh ensina-me a essência do auto-controle)

(Renuncio meu amor, minha vida, eu mesmo - e você) (Vou preencher meu coração somente com Deus, pois somente ele)

(pode te substituir)

(Quão feliz é o imaculado salário da sacerdotisa de Vesta!)

(O mundo (a) esquecendo, esquecida pelo mundo.)

(Eterno brilho de uma mente sem lembranças!)

(Todas as preces aceitas, todas as tentações abandonadas;)

(Trabalho e descanço, mantidos em turnos iguais;)

("Sonâmbulos obedientes que podem acordar e lamentar")

(Desejos fomentados, afetos sempre correspondidos)

(Lágrimas que deleitam, e suspiros suavemente endereçados aos Céus)

(A graça a revolve com serenos lampejos,)

(E anjos murmuram-lhe sonhos dourados.)

(Pois para ela a eterna rosa do Éden floresce,)

(E asas de serafins exalam perfumes divinos,)

(Para ela o esposo prepara o anel de noivado)

(Para ela virgens alvas cantam o himeneu)

(Ela se desfaz ao som das arpas celestiais)

(E derrete às visões do dia eterno.)

(Por mais distantes sonhos minha alma pecadora vaga)

(Muitos outros arrebatamentos, de gozo profano)

(Quando do término de cada dia triste e melancólico)

(Fantasia restaura o que a vingança me roubou)

(Então a consciência adormece, libertando a natureza)

(Minha alma inteira, liberta, avança em tua direção)

(Oh maldita, caros horrores de uma noite em claro)

(como a clara culpa exalta o extremo gozo!)

(Fazendo com que demônios removam os grilhões,)

(E me fustiguem-me com todo dia de paixão)

(Eu te ouço, te vejo, exalto sobre todos seus encantos)

(E ao redor de teu espectro envolvo meus braços num abraço apertado)

(Eu acordo - e nada mais ouço! nada mais vejo!)

(Teu espectro me escapa, tão desagradável quanto você)

(Eu chamo em altos brados; não sou ouvido)

(Estico meus braços sem ti; ele desliza para longe de mim)

(Querendo sonhar isso de novo, fecho com vigor meus olhos;)

(Ó doces ilusões, doces decepções, venham!) Droga! não mais - parece-me que vagamos)

(através de tristes escombros, e lamentamos nossas penúrias)

(Onde ao redor de uma torre esmaecida pelo tempo, hera doente espreita,)

(Pedras no piso da torre inclinam-se, balançando, sobre o precipício)

(De repente você se materializa, aparece triunfal através dos céus)

(Nuvens se amontoam, ondas rugem, e ventos surgem)

(Eu solto uma gargalhada, é sempre o mesmo resultado)

(E acordo de volta a todos os pesares que havia deixado pra trás)

(Para ti os deusas do destino, em demasia brandas, ordenam)

(Uma suspensão gélida, tanto do prazer como da dor)

(Tua vida uma longa mansidão morta de repouso estabelecido)

(Sem pulso que agita, sem sangue que dá vida)

(Calmo como o mar, antes dos ventos saberem inflar)

(Ou o Espírito Santo ordenar movimento às aguas)

(Suave como os devotos de um santo, perdoados)

(E gentis como as primeiras luzes do paraíso prometido).

(Venha Abelardo! Que tens a temer?)

(A tocha de Venus não está acesa para os mortos)

(A natureza está em cheque; A religião desaprova;)

(Ainda que a arte esfrie - Eloisa ainda ama)

(Ah chamas sem esperança, ainda resistindo! Iguais àquelas que queimam...)

(...para guiar os mortos, e aquecer o receptáculo estéril)

(Que cenas vejo para onde quer que meus olhos fitem?)

(As caras idéias, onde eu vôo, persigo,)

(Elevem-se na mata, antes mesmo do altar se erguer)

(Permeia, mancha minha alma, mostra-se provocantes diante de meus olhos)

(Desperdiço minha primeira vigília em suspiros por ti,)

(Tua imagem se interpõe entre meu Deus e eu) (Tua voz eu contemplo em todos os hinos)

(A cada conta (do rosário) eu derramos uma suave lágrima)

(Quando do incensário nuvens de fragrância se elevam,)

(E órgãos num crescente elevam o espírito,)

(Um único pensamento acerca de ti põe os relicários a voar,)

(Padres, velas, templos, nadam diante de mim)

(Em mares de chamas minha alma em fuga é mergulhada,)

(Enquanto altares brilham, e anjos vibram.)

(Enquanto me deito aqui, prostrada, em humilde pesar)

(Delicadas, virtuosas gotas se acumulam em meus olhos,)

(Enquanto eu rezo, tremendo, no pó eu rolo,)

(E uma crescente graça está se criando em minha alma:)

(Venha, se tem coragem, tão encantador como tua astúcia!)

(Desafia o próprio Céu; lute pelo meu coração;)

(Venha, com um relance daqueles olhos enganadores)

(Apague cada idéia brilhante dos céus;)

(Retome aquela graça, aquelas melancolias, aquelas lágrimas;)

(Retome aquela penitência inútil e orações;)

(Agarre-me, rapte-me da graça continuada;)

(Ajude os demônios, e arranque-me de meu Deus!)

(Não, voe comigo, tanto quanto de pólo a pólo;)

(Eleve uma montanha entre nós! um oceano inteiro apareça!)

(Ah, não venha, não escreva, não pense, pelo menos uma vez, por mim,)

(Nem compartilhe nem mesmo um repentino pedaço do que eu sinto por ti)

(Renego teus juramentos, desisto de tuas lembranças)

(Esqueça, me renuncie, deteste tudo o que me é relacionado)

(Olhos bonitos, e olhares tentadores (os quais ainda vejo!))

(Por muito amado, idéias adoradas, a tudo isso 'adieu'(adeus)!)

(Oh serena graça! oh virtude tão bela!)

(Divino limbo de atenções irresponsáveis!) (Esperança renovada, graciosa filha do céu!)

(E fé, nossa recente imortalidade!)

(Entre, cada convidade gentil e amigo;)

(Receba, e embrulhe-me em descanso eterno!)

(Veja, em sua clausura a triste Eloisa se esparrama,)

(Escorada em alguma tumba, uma vizinha aos mortos.)

(Cada brisa parece-me um chamado sobrenatural,)

(E mais do que ecos falam ao longo das paredes.)

(Aqui, enquanto observei as lâmpadas a se apagarem,)

(Além do altar eu escutei um som tenebroso.)

("Venha irmã, venhar!" (ele disse, ou pareceu dizer))

("Teu lugar é aqui, triste irmã, saia daí!)

(Uma vez, como tu, eu tremi, lamentei, e orei,)

(Ora uma vítima do amor, agora uma santa serva:)

(Mas tudo é calmo neste sono eterno;)

(Aqui o pesar se esquece de grunir, e o amor de lamentar,)

(Até mesmo a superstição perde todos seus medos:)

(Pois Deus, e não o Homem, absolve-nos de nossas faltas aqui.")

(Eu vou, eu vou! prepare suas doces reverências,)

(Palmas celestiais, e suas flores sempre desabrochadas.)

(Lá, onde pecadores podem encontrar descanso, eu vou,)

(Onde as chamas se purificam em colos de brilho de serafins:)

(Tu, Abelardo! o último etriste salário da labuta,)

(e suaviza minha passagem para os domínios do dia;)

(Veja meus lábios tremerem, meus olhos revolverem nas órbitas,)

(Absorva meu último suspiro, e segure minha alma errante!)

(Ah não - em vestes sacras deves ficar,)

(A trêmula vela sacra em tuas mãos,)

(Apresenta o crucifixo aos meus olhos postados ao alto,)

(Ensina-me de uma vez, e aprende comigo a morrer.)

Ivan Adriel
Enviado por Ivan Adriel em 28/01/2007
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