MULHER TEMPERAMENTAL
(Sócrates Di Lima)


Ela é uma dócil mulher,
E eu procuro a ela saber  levar,
Mas tem que ser como ela quer,
Senão o pau pode quebrar.

Ai, que "meda",
Mas, é assim mesmo,
Com ela não tenho perda,
Sem ela ando esmo.

Marrenta que só ela,
Tem respostas na ponta da língua,
Tentar tirar proveito dela,
Rola pela sarjeta, a míngua.

Mulher temperamental,
Tem a última palavra,
Mulher fatal, não conheço outra igual,
Da inteligência é escrava.


Tem rapídez de raciocínio,
Não deixa nada pra depois,
Ela tem o meu domínio,
Eu tenho o de nós dois.

E se não fosse assim,
Nada para mim seria,
Mulher diferente, enfim,
Por certo eu não queria.

Só me dou por satisfeito,
Se a mulher for desse jeito,
Demorou, mais encontrei o ser perfeito,
Para fazer morada no meu peito.

Eu gosto quando apita,
Mulher mansa não tem nada comigo,
Mulher brava me agita,
Gosto disso, não é castigo.

Uma mulher toda especial,
Decidida que só ela,
Se eu sair dos trilhos é fatal,
Fico no bico da agulha, na mira dela.

E assim eu gosto, amo essa mulher tanto querida,
Pra ela faço minha poesia racional ,
Basilissa é a minha vida,
Minha mulher temperamental.


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19/04/2012 09:23 - Basilissa
Ô meu pai , esse menino teima em ser bonzinho e amenizar quando fala da minha maneira tranquila de ser . rsrs



 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 18/04/2012
Reeditado em 19/04/2012
Código do texto: T3619230
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