Eu... poeta morto...

Perdi o prazer pela música, aposentei meu violão

Perdi o prazer na leitura, adormeci meu coração

Perdi a alegria da vida, calei a minha voz

Perdi o rumo na caminhada, o destino me foi atroz

Perdi o sorriso sincero, ganhei lágrimas de dor

Perdi a poesia da alma, achei-me só

Fechei a porta do meu coração para outra mulher

Não quero desilusão

Amar, eu amo apenas aquela que roubou meu coração

E em celas escravizado, de uma à outra levado

Partido, ferido, sangrado

Apenas a uma mulher se dá ainda que desiludido

Anjo, minha rainha e dona

Minha artéria, meu ar, meu coma

Minha taquicardia, minha ânsia, minha dor

Eu te amo desde hoje para sempre

Eu te quero desde hoje, a cada dia

Eu a ti me dedico como holocausto

Eu... poeta morto...

Eu que espero meu porto

Embarcação náufraga

De velas quebradas e remos perdidos

Eu que te amo...

Eu que te...

Eu que...

Eu...

Fabricia Teles

Para sempre te amarei....

FidelisF
Enviado por FidelisF em 18/04/2012
Reeditado em 04/05/2013
Código do texto: T3619711
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