Quando a saudade dói...
Quando a saudade dói
E me sufoca o peito
E a vontade de ter você por perto
É maior que tudo
Me vem à mente a sua doce imagem
Toda a ternura que me encanta os dias
E me faz tão sua.
A cada novo dia
É como se cumprisse
Uma profecia:
Um amor de verdade
Nasce no coração dos amantes
E os condenam a se querer bem
Infinitamente
O que se pode esperar
De um sentimento intenso e delicado
Que se revela no silêncio do olhar
E no sorriso espontâneo
Enquanto as mãos se procuram
Para que o toque confirme
Que tudo é real de fato?
Ainda não aprendi que as razões do coração
o pensamento não alcança
é mais fácil voltar a ser criança
deixar que a emoção fale mais alto
abrir mão das cobranças inúteis
das conversas fúteis
e agradecer
É que tanto eu como você
Andávamos meio às cegas por aí
Tentando ser feliz à revelia
Vivendo o que era possível viver
até sendo feliz de vez em quando
Trilhamos estradas do além
Pensando a cada instante:
Onde estará meu bem?
E num belo dia
Depois da chuva
Um vento meio brabo
De fim de tempestade
Nos envolveu num mesmo redemoinho
E sem tempo pra fugir
Fomos lançados
Nos braços um do outro
Como uma merecida compensação
O acaso
Se é que existe
Só deu um empurrãozinho
Pra que o seu e o meu caminho
Se tornassem um