Amiga... Amante.
Penso nas palavras
belas, intensas...insignificantes
No toque
preciso e impróprio
Nos gestos, trejeitos
esperto, premeditado...arrogante
O olhar,
seu, meu, nosso...vosso
Abraço de amigo, amante
Laços marcantes,
indecisos... errantes
A boca molhada, doce... amarga
Ferida aberta,
exposta, gritante
Doença bendita,
maldita, inconstante
Dor gostosa,
angústia pujante
Que acelera meu peito
de amiga, amada... amante
Em pé,
disposta... distante!
Campinas, 15 de dezembro de 2006