Declamo meus versos a plenos pulmões!
E nesses momentos delirantes,
Descrevo intensamente as paixões
Sufocando melodias errantes...

Ao longe ouço uma canção,
Castigando a viola plangente!
Que em uníssono com a emoção,
Emite uma súplica urgente...

Volta, minha amada!
Por ti estou a sofrer,
Esqueça de vez o passado!
Não me deixes desfalecer...

Comovida ante esse apelo,
Sinto as lágrimas a aflorar!
Liberto-me de todos os medos,
E com urgência quero voltar...